MT: MÊS DO LIVRO: Estudante de Direito começa hábito de leitura com clássico da literatura

MT: MÊS DO LIVRO:   Estudante de Direito começa hábito de leitura com clássico da literatura
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O romance Dom Casmurro foi escrito por Machado de Assis e publicado em 1899

Reprodução
Thayne começou por um clássico atemporal da literatura brasileira, o secular romance Dom Casmurro

Aos 20 anos, a estudante de Direito Thayne Carvalho está tentando instituir um bom hábito não tão comum entre os brasileiros: a leitura.

Nesta semana, Thayne leu o primeiro livro fora da lista de indicações ou exigências impostas enquanto estudante do ensino regular.

Ela começou por um clássico atemporal da literatura brasileira, o secular romance Dom Casmurro, escrito por Machado de Assis e publicado em 1899.

No Brasil, a média anual de leitura é 2,5 livros por habitante.

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Se concluir a leitura dos três que emprestou da biblioteca municipal Clóvis Botelho, em Cuiabá, a universitária já estará acima dessa média.

E ela garante que tomou gosto e vai mais longe.

O romance Dom Casmurro, com 210 páginas, leu em um único fim de semana.

Aluna bolsista de uma faculdade privada, Thayne diz que a falta de dinheiro dificulta a aquisição de livros.

A economista e estudante de Filosofia, Jucelaine Carvalho, 53 anos, é uma das cidadãs que fomenta a leitura doando livros

As bibliotecas públicas, observa, facilitam o acesso.

Se estiverem localizadas nos bairros, então, essa facilidade aumenta ainda mais.

Thayane, por exemplo, não precisou pagar transporte coletivo para deslocar de sua casa até a biblioteca.

Fez o trajeto a pé.

Entre os mais de 50 mil livros disponíveis nas bibliotecas na rede ‘Saber com Sabor’, que engloba 8 bibliotecas municipais em Cuiabá, há milhares de clássicos, modernos e raros pelo preço.

Todos os livros que estão nas prateleiras são oriundos de doações.

Inclusive, coleções caras, como a série Harry Potter, romances de fantasia que também foi transformada em filmes.

Escrita por uma escritora britânica, a série custa mais de R$ 300.

De doação recente, agora está disponível na biblioteca Clóvis Cardoso.

A economista e estudante de Filosofia, Jucelaine Carvalho, 53 anos, é uma das cidadãs que fomenta a leitura doando livros.

Amante da leitura, Jucelaine diz que tem mais de 600 livros em casa, mesmo depois de repassar centenas às bibliotecas públicas.

Na semana passada, por exemplo, dou mais 28.

Além da biblioteca Clóvis Cardoso, sediada na praça central do mesmo nome, há outras seis nos bairros: Cidade Alta, Santa Isabel, Pedregal, Osmar Cabral e Pedra 90.

No próximo dia 23, é comemorado o Dia Mundial do Livro.

Fonte:      diariodecuiaba.com.br


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