MT: TEM PERNA CURTA: DIA DA MENTIRA: veja qual mentira mais ouvida nas ruas de Cuiabá

MT: TEM PERNA CURTA: DIA DA MENTIRA:  veja qual mentira mais ouvida nas ruas de Cuiabá
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Quem nunca contou uma mentirinha? Na sexta-feira (1) é celebrado o Dia da Mentira. A data é lembrada no mundo todo como o momento certo para pregar peças e enganar os desavisados que ousam esquecer o significado do dia.

O dia de avisar a mãe que a vizinha está chamando na porta de casa – quando na verdade não havia ninguém, já esteve mais presente no imaginário popular – atualmente sendo lembrada apenas como mais uma data.

As versões apresentadas sobre a origem do Dia da Mentira não nos levam a um fato concreto, embora a mais aceita seja de que tudo começou no século 16, na França, quando foi instituído o calendário Gregoriano, pelo papa Gregório. Este funcionava da seguinte forma: o ano era dividido em quatro estações ao longo dos 12 meses. Sim, é o modelo de calendário mais utilizado atualmente.

Mas o que o Dia da Mentira tem a ver com isso?

Antes do calendário gregoriano é relatada a existência do calendário Juliano, e por isso, parte da população francesa se recusava a aceitar o primeiro dia de janeiro como um novo ano. Sendo assim, essa parcela de ‘revoltados’ era convidada, como forma de zombaria, para comemorações que não existiam, no dia 1º de abril.

Contada por muitos, em escala maior ou menor, a mentira está na ‘boca do povo’. Tema de muitas músicas, retratada em filmes e novelas, o ato de ocultar a verdade pode ser um problema quando ocorre com muita frequência. É o que alerta o psicólogo Raphael Alves.

O terapeuta explica que a mentira é um comportamento natural do ser humano e que aprendemos a mentir ainda na infância, justamente para fugir de situações adversas em um ambiente social.

Quando questionado sobre o que nos leva a mentir, Raphael aponta que os benefícios sociais são os principais motivadores da mentira, citando como exemplo a necessidade de agradar os pais ou se manter em determinados grupos. “Na nossa cultura, a mentira tem um alto valor adaptativo”, diz o psicólogo em entrevista ao GD.

Mas e quando uma simples mentira passa a ser considerada doença? Raphael explica que como qualquer outro comportamento, a mentira é entendida como algo grave quando ocorre em frequência consideravelmente alta, trazendo prejuízos, tanto a quem mente quanto a quem está ao seu redor.

A mitomania – como é conhecido o ato de mentir excessivamente – embora não reconhecido por manuais de psiquiatria como um transtorno mental, pode sim ser um sinal de alerta para buscar um profissional qualificado, finaliza o psicólogo ao afirmar a importância de uma abordagem sem tabus no que diz respeito à saúde mental.  “Mais importante do que saber se existe um diagnóstico, é saber que a pessoa que aparenta ter um transtorno, ela não chegou a esse padrão grave de uma hora para a outra”.

Fonte: gazetadigital.com.br

 


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