O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), emitiu alerta na tarde da última terça-feira (2), sobre o risco crescente de Febre Oropouche (FO). Medida tem como objetivo reforçar a vigilância e detecção precoce de casos suspeitos em Cuiabá e surge em resposta aos diversos surtos da doença registrados em várias regiões, incluindo o Brasil, Equador, Guiana Francesa, Panamá, Peru e Trinidad e Tobago ao longo de 2024. Nenhum caso foi registrado até o momento na Capital e no estado.
Os surtos afetam pessoas de todas as idades e gêneros, sendo as crianças e jovens os mais impactados. No Brasil, até o dia 24 de fevereiro deste ano, foram detectadas 2.104 amostras positivas do vírus, a maioria concentrada na região Norte, principalmente no Amazonas. Apesar disso, casos isolados em outras regiões, como no Rio de Janeiro com histórico de viagem ao Amazonas e 9 casos confirmados no Pará, ressaltam a importância da vigilância e detecção precoce da doença.
A Febre Oropouche é uma doença causada por um arbovírus, transmitido pela picada de mosquitos vetores do gênero Culicoides paraensis e Culicoides insignis, conhecidos como “maruim” ou “porvinha”. Os sintomas incluem febre súbita, dor de cabeça, dor muscular, dor articular, tontura, sensibilidade à luz, náuseas, vômitos e, em casos mais graves, complicações no sistema nervoso central e manifestações hemorrágicas. É importante considerar a Febre Oropouche em pacientes com esses sintomas, especialmente quando os exames para Dengue, Chikungunya e Zika apresentam resultados negativos.
As medidas de prevenção e controle visam diminuir a proliferação do mosquito vetor, incluindo a eliminação de locais onde eles se reproduzem e descansam, como áreas úmidas e ricas em matéria orgânica. A limpeza urbana, saneamento e uso de repelentes são essenciais para o controle do vetor.
Qualquer caso suspeito da doença deve ser comunicado à Vigilância Epidemiológica de Cuiabá em até 24 horas, por meio do WhatsApp (65) 99206-8618. Para viajantes que apresentem os sintomas, é importante procurar assistência médica, relatando o trajeto da viagem, especialmente se incluir áreas afetadas pela Febre Oropouche.
Fonte: gazetadigital.com.br
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