Portaria do Mapa suspende feiras de aves para evitar gripe aviária no País

Portaria do Mapa suspende feiras de aves para evitar gripe aviária no País
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Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou ontem (30) uma portaria que suspende, em todo território nacional, a realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. A medida, de caráter preventivo, tem validade inicial de 90 dias e foi tomada em função do risco de ingresso e de disseminação de casos de gripe aviária (influenza aviária) no país.

A portaria também suspende, em todo o território nacional, a criação de aves ao ar livre, com acesso a piquetes sem telas na parte superior, em estabelecimentos registrados.

A suspensão se aplica “a quaisquer espécies de aves de produção, ornamentais, passeriformes, aves silvestres ou exóticas em cativeiro e demais aves criadas para outras finalidades”, diz a portaria.

Em Mato Grosso, fiscais e médicos veterinários do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea/MT) colheram, entre fevereiro e março deste ano, 3.465 amostras de galinhas, patos, gansos e perus de criações domésticas em 43 municípios, para acompanhar a sanidade avícola estadual.

O monitoramento consiste em colher sangue e realizar o esfregaço da traqueia e cloaca das aves, e foi realizado em regiões por onde passam as rotas migratórias Amazônica e Brasil Central. As aves migram do Hemisfério Norte para o Hemisfério Sul entre os meses de outubro e abril, durante as invernadas que ocorrem em seus locais de reprodução.

De fevereiro a março, os servidores do Indea percorreram 105 propriedades inspecionando e realizando amostragem de aves de fundo de quintal.

Leia também: Indea/MT colhe mais de três mil amostras para acompanhar sanidade de aves

VIGILÂNCIA – Em janeiro, nota técnica do Mapa alertou para a necessidade de adoção de medidas preventivas contra a gripe aviária em razão do aumento da notificação de casos de ocorrências de focos de influenza aviária (IA) em diversos países do mundo.

Na ocasião, o ministério determinou o aumento das atividades de vigilância sanitária nos estabelecimentos avícolas por parte dos órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Animal. Além disso, também foi solicitada a realização de vigilância epidemiológica para a gripe aviária em todos os sítios de aves migratórias reconhecidos pelo Departamento de Saúde Animal (DSA).

A nota chamou atenção para a intensificação das atividades de vigilância sanitária e atenção às ações de fiscalização em todos os portos, aeroportos internacionais, postos de fronteira e aduanas especiais e a proibição da entrada de aves oriundas de países onde está presente a doença.

O ministério determinou ainda maior rigor dos requisitos para a importação de material genético de aves, para diminuir o risco de entrada da gripe aviária no país. “A influenza aviária é uma doença exótica no Brasil, nunca detectada nos plantéis avícolas nacionais, portanto, é fundamental que todos envolvidos na criação de aves mantenham um estado permanente de atenção e vigilância, para que os casos suspeitos possam ser imediatamente investigados pelo Serviço Veterinário Oficial.”

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Fonte:  matogrossoeconomico.com.bh


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