À LUZ DA VERDADE

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Os tempos atuais está consolidando um comportamento anômalo. Está se consolidando a mentira com origem oficial e disseminada também por cidadãos eleitos. Total descompromisso com a verdade e, pior, os mentirosos não têm coragem de assumir as próprias mentiras. Senão vejamos: o presidente negou eficácia das vacinas, exaltou qualidades inexistentes na cloroquina, defendeu assassino e neste quesito soma-se a defesa que fez dos milicianos.

Outras parvoíces também fazem parte do repertório trágico e grotesco do presidente. Acusar urna eletrônica de ineficaz contra todas as evidências e provas. Para quem afronta a ciência planetária, isso é café pequeno. Uma coisa deve ser dita em favor do presidente.

Ele nunca escamoteou as intenções dele. Durante a campanha emitiu opiniões e perpetrou ações, em si criminosas, tais como “metralhar a petralhada”, “não te estupro porque você não merece”. Nojeiras nesse patamar se lhe saem da boca em profusão. Além de ter pregado a morte de 30000 brasileiros como condicionante para a melhoria do país, exaltação a uma besta fera, o torturador Ustra. Seguidores(?) do presidente difundem edições mentirosas com voz e conteúdo falsos. Isso parece uma seita.

Do mal. As contradições saltam aos olhos. Ministro do meio ambiente liberando sem cerimônia a maior carga de madeira amazônica. Os nocivos ambientais se sentiram a vontade para difundir um “dia do fogo”. Isso foi uma atividade extra oficial e focada na Amazônia. Se algum historiador, no futuro, comprometido com a verdade e a democracia, focar no atual período, vai ter que se esforçar muito para comprovar que esse surrealismo boçal foi verdadeiro. Há uma espécie de demência na qual as situações inusitadas se tornam corriqueiras.

Evangélicos fazendo sinais de armas nas igrejas. Marcha para Jesus, na qual uma arma esculpida em algum material, era a obra de arte principal. A data nacional e símbolos nacionais foram sequestrados pelo presidente e seus vassalos, como a bandeira nacional e camisa da seleção, o sete de setembro.

Nos grupos de WhattsApp os seguidores do presidente, uns desnorteados, invocam o perigo do comunismo para serem contrários a quem for contra o “mito”. Esse “mito” se mostra um amigo insincero, pois abandonou uma quantidade considerável de generais no caminho. Confrontado com o fato de o filho Flávio ser acusado de rachadinhas, rapidamente descarta o filho com uma frase sangrenta: “isso é problema do Flávio”. Descarta qualquer fraternidade em relação aos problemas do filho. Ao menos para consumo externo.

Eleito sob os direitos garantidos pelo estado democrático de direito investe contra o arcabouço legal garantido pela constituição federal. Ameaça dar um golpe contra a democracia e, pasmem, com o apoio de parcela do exército. Ao menos do exército encastelado no poder. E com que avidez o exército se acomodou nas entranhas do poder. Comunismo, apego à família, e exaltação à DEUS, são os motes usados na campanha do capitão tresloucado. A esquerda(?) governou o país por quase década e meia.

Alguém poderia definir o dia e a hora que o Brasil viveu o comunismo? A dúvida em relação à denominar de esquerda fica por conta de o presidente do Banco Central no governo Lula foi Henrique Meirelles, que fez carreira em Wall Street. Nada mais capitalista. Na mesma toada, no governo Dilma, um dos ministros foi o Joaquim Levy. Há um surrealismo esquizofrênico. A demência parece ser o comportamento corriqueiro, normal.

 

Elesbão Moreno da Fonseca  é Engenheiro civil e músico.


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