Inflação sobe 0,84% em fevereiro, puxada por matrículas escolares

Inflação sobe 0,84% em fevereiro, puxada por matrículas escolares
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Grupo de Educação foi o que teve maior impacto sobre o índice no mês

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no Brasil, acelerou para 0,84% em fevereiro, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O indicador foi puxado, sobretudo, pelo setor da Educação.

No ano, o IPCA acumula alta de 1,37% e, nos últimos 12 meses, de 5,60% – abaixo dos 5,77% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

O grupo Educação teve o maior impacto na inflação de fevereiro, de 0,35 ponto porcentual. No mês, a variação de produtos dessa categoria foi de 6,28%, a maior alta desde fevereiro de 2004.

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“Fevereiro é sempre muito marcado pela educação, pois os reajustes efetuados pelos estabelecimentos de ensino na virada do ano são contabilizados nesse mês. Normalmente, essa alta de educação fica indexada ao próprio IPCA, ou seja, o reajuste das mensalidades é baseado na inflação do ano anterior”, explica o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

No mês de fevereiro, os cursos regulares subiram 7,58%, puxados pelas altas de:

  • ensino médio – 10,28%;
  • ensino fundamental – 10,06%;
  • pré-escola – 9,58%;
  • creche – 7,20%;
  • ensino superior – 5,22%;
  • cursos técnicos – 4,11%;
  • e pós-graduação -3,44%.

Sozinho, o subitem ensino fundamental teve o maior impacto individual na inflação do mês, com 0,15 ponto percentual.

Além da Educação, outros grupos que também tiveram alta marcante em fevereiro foram Saúde e cuidados pessoais (1,26%) e Habitação (0,82%), que aceleraram em relação a janeiro. Já os grupos de Transportes (0,37%) e Alimentação e bebidas (0,16%) desaceleraram em relação a janeiro.

Dos nove grupos pesquisados, apenas Vestuário teve variação negativa (-0,24%) em fevereiro. “Esse grupo vinha apresentando sucessivas altas há muito tempo. É natural, portanto, que os preços comecem a baixar”, analisa Pedro.

Fonte:    economia.ig.com.br

 


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