“De dois mundos diferentes, nasceu poesia”: o trecho de “Meu Bem”, a primeira música da nova fase da carreira de João Lucas, parece referenciar bem o momento do artista. Conhecido com o sobrenome Figueiredo, o cantor adotou um novo nome artístico e trocou a música gospel pela cena pop. O momento de transição foi tema da entrevista do novo popstar ao Purepeople.
João destaca a influência do público que o acompanha nas redes sociais para dar início à nova fase da carreira. “Depois que eu comecei a namorar a Sa [Sasha Meneghel, esposa do cantor], chegaram pessoas novas nas minhas redes sociais que também foram escutar o meu trabalho. Eu fui recebendo muitas mensagens do tipo ‘o que você está cantando? o que significa isso?’. E eu pensei ‘qual o sentido de fazer algo que as pessoas não vão entender?'”, conta o cantor.
Antes de mergulhar em uma sonoridade mais pop, João passou dois anos sem lançar um single; o último foi “Nasce o Sol: Ame a Vida”, em maio de 2021. Para construir a nova identidade musical, o artista buscou inspiração em popstars internacionais, como Troye Sivan, The Weeknd, Harry Styles e Billie Eilish
“Eu estava dentro de uma bolha mesmo, fazendo arte de uma forma muito restrita e me limitando mesmo por conta da linguagem e forma que o gospel carrega. Então, essa fase pop tem muita relação com o meu desejo de me comunicar com mais pessoas e ter essa liberdade performatica”, define João
“Meu Bem” tem Sasha como a principal inspiração. O clipe, inclusive, traz imagens inéditas do casamento, celebrado há dois anos. Lançado com o apoio luxuoso da sogra, Xuxa, nas redes sociais, o registro está prestes a bater 100 mil reproduções só no YouTube.
“É sobre o dia em que pedi a Sasha em casamento e, a princípio, fiz como um presente, mas ela pediu para que eu lançasse. Foi ela que me impulsionou a acreditar e a viver o sonho dessa liberdade. É a maior apoiadora do meu trabalho”, derreteu-se João.
João fez uma transição para o pop no mesmo momento em que Priscilla Alcântara, outra artista que se consagrou no segmento cristão. Coincidentemente, ela também mudou o nome artístico e, agora, se apresenta sem o sobrenome. Apesar das similaridades, o cantor destaca que os dois seguem caminhos musicais bem distintos.
“Priscilla é uma amiga querida e nas nossas jornadas musicais cada um está trilhando um caminho único, baseado em experiências de vidas distintas. Cada um de nós carrega histórias singulares que moldam nossa música e identidade artística”, inicia João.
Sobre as críticas que pode vir a enfrentar do meio evangélico, João prefere destacar o apoio incondicional da família e dos fãs. “Vejo que o tempo me ajudou nisso e hoje também me sinto incentivado pelo meu público, o que é uma grande ânimo e incentivo pra mim, além da minha esposa e família que também foram essenciais nesse processo”, finaliza.
Fonte: purepeople.com.br