Eleito procurador-geral de Justiça (PGJ) de Mato Grosso, Deosdete Cruz afirmou que não irá se candidatar a vaga de desembargador no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), garantida pelo Quinto Constitucional, caso sejam escolhidos em 2023.
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Em fevereiro de 2020, o Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso aprovou a criação de 9 novas vagas para desembargador, com duas destas reservadas para o Quinto Constitucional, sendo uma oriunda da Seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) e uma oriunda do Ministério Público de Mato Grosso.
O Quinto Constitucional reserva 1/5 das vagas em vários tribunais, como o TJMT, a membros do Ministério Público e da advocacia. Estes membros são escolhidos internamente pelo próprio MP e pela OAB.
Apesar de serem aprovadas em 2020, nenhuma das 9 vagas foI criadas ainda. A nova presidente do TJ, desembargadora Clarice Claudino, já afirmou que novos cargos dependemdo orçamento. O chefe do MP já afirmou que não tem interesse.
“Não, em absoluto. Meu projeto, que está posto agora e que vai ser construído, é executar bem o mandato de procurador- geral de justiça. Nós temos diversos colegas com bastante experiência e capacidade para disputar esse processo, inclusive que já anunciaram que são candidatos”.
Deosdete Cruz também disse que não irá apoiar nenhum nome, mas espera que o escolhido se lembre do trabalho no Ministério Público.
“Eu, como procurador-geral, não vou manifestar preferência por um ou outro. Afinal de contas, eu acredito que eu tenho que me colocar de uma maneira bastante equidistante disso, mas fazendo votos para que aqueles que têm esse projeto, são bons nomes, possam passar pelo filtro das 3 listas. Que sejam felizes na nova missão e que se lembrem de tudo aquilo que trabalharam e construíram no Ministério Público quando forem exercer a jurisdição, mas eu não tenho esse projeto”.
Fonte: gazetadigital.com.br
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